terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Sapato de noiva


A última tendência para o look noiva, são os sapatos coloridos. A idéia é diferente, sofisticada e cheia de estilo, para quem gosta de inovar é uma ótima opção. Os sapatos podem combinar com o buquê, vi algumas fotos e adorei.
Em um primeiro momento cheguei a cogitar usar um sapato colorido, minha primeira opção era usar um nude, depois comecei a pensar em azul ou amarelo, mas o medo de comprometer o visual me fez optar pelo tradicional branco e detalhe com um salto maior, diferente do que tinha imaginado. Confesso que me apaixonei pelo meu sapato logo de cara.
Alguns modelos pra vocês ficarem confusas....

                                         Os sapatos coloridos que mudaram a minha opinião.




                                                                                       
 



                                                 





                                                          Os brancos que fizeram a minha cabeça.



terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Decoração - Episódio 1

Desde que comecei a organizar o casamento, pesquisar sobre a decoração é umas das coisas que mais me agrada. Me perco entre cores e detalhes que são capazes de deixar qualquer festa além de linda, com a cara dos noivos e transbordando amor. Diante de tantas opções e idéias, o único vilão é o preço, quanto mais idéias, mais detalhes, mais dinheiro. Confesso que ainda estou confusa e tento pensar em algo prático, mas toda vez que converso com o meu noivo tenho em mente uma cor diferente, ou um detalhe novo para sugerir, ele se diverte com a minha indecisão.
No salão onde receberemos os convidados, o piso é branco e vermelho, a maioria dos decoradores que consultei disseram não ter problema em ousar na decoração e colocar um azul ou amarelo (minhas cores preferidas para a ocasião), ainda não decidi, mas mesmo assim tenho receio de pecar. Algumas fotos do site de busca para vocês terem uma idéia.


                                                         Azul e Vermelho (romântico)


    



                                                                  Azul e Amarelo (chique)




                                             


Lindas fotos, lindas decorações! E vocês o que acharam?

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Um vestido para chamar de meu

A última quinta-feira do ano reservei o meu dia para visitar a famosa “Rua das Noivas”, próximo a estação da Luz. As escolhidas para me acompanhar nessa saga foram, minha sogra, minha tia e minha afilhada, praticamente uma escolta. Marcamos as 08h30m na esquina da Rua São Caetano, e para nossa surpresa a maioria das lojas estavam fechadas. No primeiro momento pensamos ser cedo e que mais tarde a rua estaria movimentada como de costume. Depois descobrimos que as lojas só abririam em Janeiro, bateu um desespero!
Logo no começo da rua, avistei em uma vitrine um vestido lindo e parecido com o que tinha em mente. Entramos e nos acomodamos, quer dizer, elas se acomodaram, eu fui provar o primeiro vestido, aperta daqui, aperta dali, um sufoco! Meu manequim plus não permitiu que nenhum vestido “caísse como uma luva”. E além disso, eu queria um vestido de renda e não de cetim, não estava me achando naqueles modelos, não era aquilo. O estilista da loja disse uma sabia frase “O vestido é igual ao noivo, tem que se apaixonar” e foi assim que ele...Bruno conseguiu absorver a minha idéia e desenhar o vestido da maneira como sonhei. Provei um molde para tentar “visualizar” como ficaria, e quanta emoção. Vestida e de cabelo pronto, som na caixa para o desfile. É isso mesmo, com direito a desfile!! No sofá os olhinhos brilhantes das minhas acompanhantes tentando segurar a emoção. Lindo e eu completamente apaixonada.
Para quem me conhece, sabe que eu fecharia na hora, não sou fã de ficar andando, pesquisando, escolhendo. Mas era a primeira loja que eu entrava, e além disso tinha o preço, estava bem acima do que pretendia gastar. Em dúvida, fui sincera com a gerente da loja que veio negociar comigo, queria conhecer outras lojas e ver outros preços. Como a maioria das lojas estavam fechadas, entrei apenas em mais uma, o vestido da vitrine também era lindo, me apresentaram vários tipos de renda, e o valor estava acessível, porém o atendimento....fon fon, não chegou a ser desastroso, mas não conseguiram entender o que eu queria. Faltou envolvimento no meu sonho, no meu desejo de ser uma noiva linda e elegante. Sai pensativa....ainda tínhamos a informação que a partir de Janeiro os preços sofreriam reajuste, conversa de vendedor? plano para fechando de metas? Seja lá o que for, fiquei com medo de tomar uma decisão precipitada. Peraí eu disse precipitada? Bom a verdade é que a essa altura, nada é precipitado, faltavam apenas 114 dias para o grande dia e nada de vestido. Fui até a primeira loja novamente, tentei negociar um preço melhor e fechei, mesmo não chegando no "meu valor ideal", fiquei feliz com a minha decisão. A escolha foi um conjunto de fatores: o modelo, o tecido, os detalhes, o atendimento, a confiança e o acolhimento dos profissionais que me atenderam. O meu desejo nesse momento, é ter o mesmo conceito dessa equipe até o final do processo de confecção!!hehe


Comprei duas revistas para dar uma olhada nos vestidos, gostei de poucos! Uma única coisa em comum nas minhas escolhas: renda. Além de estar em alta, a renda traz um toque de romantismo e elegância. O meu vestido talvez seja uma mistura dos modelos abaixo, da pra imaginar?


       

   

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Faltam 4 meses

Exatamente hoje, estamos a 4 meses do casamento, e isso parece assustador, ainda temos muitas coisas para resolver. Na próxima semana vou ficar alguns dias em casa e aproveitar para procurar o vestido, o tempo esgotou e adiar não é possível, é hora de encarar o medo. E depois ainda tem a lista de presentes, convites, decoração, maquiagem, penteado, bem casados!! Temos muitas coisas para fazer e não são apenas detalhes como imaginei. Talvez vocês tenham percebido que eu já estou ansiosa. É estou! Eu imaginava ser uma noiva menos “sofrida”, bobinha né! Se no casamento da minha amiga, eu parecia mais nervosa que ela, porque achei que comigo seria diferente, e porque seria? Melhor não entender e estender.

Os sentimentos começam a se aproximar, e pelo visto a estadia será longa. Falando em estadia, essa semana o pensamento esteve full time na entrega do apartamento, isso porque o prazo em contrato para a entrega era Novembro, mas já sabíamos que não seriam pontual, nunca são. A resposta pronta da construtora é que eles tem mais 6 meses previstos em contrato para concluir a obra e a entrega. O empreendimento tem 4 fases, as primeiras estão prontas e começando o paisagismo, só que ainda tem vistoria e outras burocracias. Então é acalmar o coração, esperar e programar o plano B caso alguma coisa saia do planejado.

Esperar algo que independe das nossas ações é bem complexo, e confesso que estou tendo dificuldade em manter a mente tranquila, e quando penso nisso me refiro não só ao apartamento, mas também aos fornecedores da festa. Pra que a pessoa aqui fique linda e Não louca, talvez a melhor solução seja fazer uma atividade física ou qualquer coisa que possa sublimar a tensão! 
                                                 Pra vocês uma foto do nosso futuro lar.........

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Fechando a lista

A primeira coisa que fizemos antes de fazer a contratação dos serviços foi uma pré-lista sem restrições, era preciso ter ideia da quantidade de convidados. Nos últimos dias fizemos uma lista final, e isso não foi nada fácil, pois queremos compartilhar o momento com todos que fizeram e fazem parte da nossa história, não queremos deixar ninguém de fora, e isso é um tanto quanto complicado! Tanto a minha família como a família do André são numerosas e adoram uma festa e ainda tem os amigos que aumentam a lista consideravelmente. O que fazer? Uma das alternativas que encontramos foi estabelecer alguns critérios.

O que priorizar:
Familiares próximos.
Amigos do casal.
Pais dos amigos (apenas aqueles que frequentamos a casa com frequência).
Colegas do trabalho (o ideal é convidar apenas os que temos mais afinidades e contar com a descrição).

O que evitar:
Familiares ausentes do convívio em família.
Amigos que não falamos há anos.
Convidar desafetos, ou aquela pessoa chata que pode causar algum desconforto para os noivos ou até mesmo na festa.
Amigos dos pais (para evitar uma saia justa, é importante convesar antes com os pais e expor os critérios estabelecidos para realizar a lista de convidados).
Retribuir o convite (se um casal convidou você para o casamento deles, não significa que você precise devolver a gentileza).

Existe uma situação que tem me surpreendido, o tal do auto convite, quando se está a meses do casamento, tudo vira assunto, dos bem casados a obra do apartamento, tem sempre alguém perguntando sobre os preparativos do grande dia. O que fazer diante dessa situação? Procurei uma receita pronta para me prevenir, não encontrei! Acredito que o mais prudente seja informar que a lista está completa, e que a comemoração será apenas para os mais próximos e infelizmente não terão condições  de convidar todos que gostariam. Pode ser que alguns se sintam excluídos, mas com o tempo, acho que as pessoas esquecem.

Apresentado dessa forma parece fácil fazer uma lista, mas acredite não é, nem todos ficarão felizes com as suas escolhas. O mais importante é que o casal esteja cercado por pessoas que tem um significado especial, isso é fundamental para que o momento seja mágico, compartilhar o amor com que amamos!


quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O casamento de grandes amigos

No último sábado tivemos a honra de ser padrinhos de casamento dos amados amigos Thais e Mario. Conheci a Thais no primeiro ano da faculdade e foi um presente me tornar sua amiga. Ela foi apresentada ao Mário por um amigo deles em comum no famoso calçadão da faculdade. O namoro começou meses depois do meu com o André.
Do namoro até o casamento, já trilhamos muitos caminhos e temos muitas histórias pra contar. Foram momentos bons, de chocks também, de diversão, de partilha, de cumplicidade, de companheirismo e muita amizade. Ver o relacionamento desses amigos ser construído dia-a-dia, ver a entrega de cada um, o amor se fortalecendo, tantas mudanças, tantos momentos, que só de pensar que eles iriam casar, eu ficava cheia de pensamentos e com um turbilhão de sensações, já dizia o rei, são tantas emoções!
Na organização da entrada dos padrinhos, tive uma crise de riso, estava nervosa e ainda por cima não podia chorar para não borrar a maquiagem, mas não contive a minha alegria e a minha emoção. Ver os amigos reunidos para abençoar esse momento foi absurdamente maravilhoso. Mas eu não era a única, o nosso amigo Thiago, “o durão”, se emocionou, antes e depois, e foi lindo ver a emoção tomando conta de todos os padrinhos e madrinhas no momento dos cumprimentos. Ahh uma pequena observação, quem conhece o noivo, sabe o quanto ele é animado, alegre por natureza, mas ele estava muitooooo nervoso, ficou sério a cerimônia toda, mas ainda assim conseguiu animar a platéia ao responder “é de livre e espontânea vontade.....” em alto e bom tom disse “SIIIIIMMMMMM” sua entonação foi bastante expressiva. Ele só relaxou na saída, já chegando próximo ao carro. 
O casamento aconteceu na Base Aérea de Guarulhos, o lugar é lindo, muito arborizado e dona de uma tranquilidade deliciosa, parecíamos isolados naquele momento mágico. A capela no centro de uma pequena praça, acolhedora, singela, e linda. A festa aconteceu no salão da  Base Aérea, um espaço amplo em um único ambiente, como gosto. A decoração estava linda e representava as características dos noivos, elegante e alegre. Como um boa degustadora..rs, não posso deixar de falar da comida claro, um coquetel delicioso, tudo a vontade e quentinho. Os padrinhos foram presentados com um mini bolo (de verdade), eu ainda não provei, é lindo não da vontade de desmontar..rs. O DJ animou a pista com um som eclético, e empolgou os convidados que dançaram até o último momento. Me diverti muito! Viver momentos como este, é lavar a alma com amor!
Fora a emoção de ver grandes amigos casando, foi ter o coração batendo mais forte ao imaginar que daqui poucos meses será a nossa hora de receber os amigos, de dizer o sim, de posar para as fotos e tantas outras coisas. Fiquei lá me perdendo em pensamentos, tentando imaginar como eu vou me sentir no dia, como olhar para todos ao entrar na igreja, como aproveitar a festa, fui viajando....depois voltei a atenção aos noivos e me concentrei na ocasião.
Para finalizar quero dizer aos nossos amigos, que desejamos que vocês sejam felizes, que se respeitem, que se amem, que sejam companheiros e que juntos edifiquem o lar dia após a dia. Nós acompanharemos essa nova trajetória de vocês, na torcida para que o amor sempre prevaleça. Como amigos e padrinhos contem sempre conosco, nossos corações estão abertos para recebê-los. Amo vocês!


segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

"Pais"

Os “pais” que cito na verdade não são os meus pais biológicos, são meus tios maternos.
Eles receberam  a minha guarda em 1988 quando vim de MG para SP com a minha tia Eleuza. Meus pais? Meus pais partiram para cumprir sua missão em outro tempo, em outro lugar. Minha mãe morreu 08 dias após o meu nascimento, alguns familiares dizem que ela tinha um problema de coração, acho que ninguém sabe de forma concreta o que aconteceu, na certidão de óbito a causa é indeterminada, meu pai faleceu em Janeiro de 2004 de trombose venosa, após passar anos em dependência do álcool. Tenho dois irmãos biológicos, o Fred (32 anos) que mora no Pará e o Rodrigo (30 anos) que mora aqui em SP com a tia Eleuza, e tenho mais três “irmãos/primos”, o Betinho, o Alex e o Danilo, só homens!
Em 2005 ingressei no meu primeiro estágio para trabalhar em uma equipe grande, e sabia que iriam surgir muitas perguntas sobre a minha família, explicar essa balaio de gato não é fácil, primeiro porque a minha família destoa do conceito tradicional de família: pai, mãe e irmãos, no meu caso são tios, primos e primas, fora isso tem as pessoas que ficam penalizadas e não falam mais no assunto, vira um tabu. Toda a explicação acontece porque eu os chamo de Tio Armando e Tia Delza, e também tem a Tia Eleuza responsável pelos meus cuidados até a minha vinda pra SP, na verdade até hoje ela não parou de cuidar de mim e dos meus irmãos, eles são os meus “pais”. Pensando em resolver essa questão, resolvi mudar o discurso e a partir daquele momento eles seriam chamados de “pais”. E assim aconteceu uma mudança muito significativa, não só em vocabulário, acredito que esse pequeno gesto estreitou laços e aqueceu os nossos corações. Eu ainda os chamo de tios, mas a definição trouxe aceitação, reforçou o amor e os laços que nos unem.
Entender toda essa bagunçada estrutura familiar não foi fácil! Tivemos lá os nossos momentos conturbados, de desespero, de descrença, e eu tive meus muitos momentos de dúvidas e questionamentos, acho que ainda os tenhos..rs Um fato é certo, não foi fácil pra ninguém, pra família que se desfez, pra família que acolheu, pra pessoa que se doou, muitos planos desfeitos, sonhos interrompidos e pessoas que tiveram suas vidas transformadas a partir do dia 18/04/1984. Hoje o cenário é outro, crianças crescidas e criadas, e todos tocando a vida de forma vitoriosa, fica um sentimento de gratidão a todos que contribuíram com o nosso cuidado, com a nossa educação, sem dúvidas todas essas pessoas foram fundamentais para nos proporcionar um crescer digno.
A alguns anos venho trabalhando essa questão familiar, então achei que o assunto estava superado, até ter que alugar o tal vestido.
Começaram semanas difíceis....e foi ai que comecei a compreender que o meu “bloqueio” não era o número do meu manequim, não era a dificuldade de achar um vestido, que não era a grana curta e o preço alto. A dificuldade é a lembrança, a saudade, a vontade de ter a minha mãe comigo e compartilhar esse momento. E ai está a questão mais doida que tenho que lidar. Saudade de que? Eu não tive tempo de conhece-la, de conviver com ela, não sei o cheiro do seu perfume, sua voz nunca ouvi. Saudade do que? Saudade do que não vi, do amor que não senti, do abraço perdido, do colo vazio, simplesmente saudade..........Uma saudade que enlouquece, adoece e dói, uma saudade que faz parar! E exatamente nesse ponto que estou, parada! Porque penso que ela ficaria feliz em estar presente nesse momento, penso que seria lindo e emocionante dividir com ela essa alegria. Tudo isso faz parte de um imaginário, porque talvez se ela estivesse aqui nada fosse desse jeito, mas nem essa possibilidade afasta o meu querer e a saudade que trago comigo.
Semanas melhores chegaram, dividir com as amigas foi um passo importante, ter a compreensão e o respeito do André, mesmo sem poder entender o porque de tanta saudade foi fundamental. As emoções estão a flor da pele, meu desejo e minhas orações estão em ter um coração calmo para que eu esteja em paz, feliz e serena ao cruzar o caminho até o altar. Demorei mais de três dias para fazer esse post, e por mais incrível que seja, finalizo ele hoje com um sentimento de gratidão e  um amor enorme, por ela Maria de Lourdes Pereira que me guia com sua luz, pelos meus “pais” e minha tia Eleuza, pelos meus irmãos, primos e primas, pela família do André, que me acolheu, e que cuida de mim desde o primeiro momento que estivemos juntos, aos meus poucos e fiéis amigos. Um amor ainda maior por Deus, que em meu momento de angústia e desespero por não entender as coisas do mundo, cuidou da minha ferida, me deu forças para continuar a caminha, minha eterna gratidão pelo seu amor infinito e cuidado diário.

                                             Tio Armando, eu, Tia Delza, André e Tia Eleuza
                                                           Lurdinha como era chamada

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O vestido

O triângulo que norteia o casamento está definido; igreja, espaço e buffet.
Chega o momento de cuidar dos detalhes, decoração, vestido, convites e mais uma infinidade de coisas, achei melhor começar pelo vestido. Estava me sentindo atrasada nesse quesito, todas as pessoas que eu conheço que já casaram ou estão prestes a se casar, me deixavam desesperada toda vez que eu falava “Ainda não vi o vestido”.
Primeiro passo, comprei a revista Noivas e comecei a olhar aquele monte de vestidos, eu já sabia o que queria então achei que seria fácil. Fui eliminando, não quero tomara que caia, não quero saiote, não quero assim....não quero.....óbvio restaram poucos modelos. Quem me conhece sabe que meu manequim está longe de ser 38, logo não é fácil achar um vestido, o tecido tal não fica legal, o modelo que gosto não tem a numeração, babado não é indicado, isso alonga, isso engorda, ao que parece as dificuldades são muitas, mas o momento é mágico, então nada disso deve importar ou intervir, e eu me considero hiper prática e desencanada com as minhas medidas, mas o momento pede que você esteja linda, afinal você será a estrela da festa. Então acreditei ter encontrado a pedrinha que estava em meu caminho, a primeira coisa que pensei foi “vou emagrecer e depois vejo o vestido”, a resistência estava imperando, ou melhor ainda está, estamos praticamente em Dezembro e eu ainda não vi o vestido e sinceramente, a vontade ainda não bateu. O regime? Confesso que venho me empenhando para não engordar, sem grandes sacrifícios, ou dietas milagrosas, apenas prestando mais atenção na alimentação. A essa altura uns me chamam de sossegada, outros de louca e o André já questiona “Não ta querendo casar?”, mas a resposta para esse “bloqueio” está longe disso, “Sim” eu quero me casar, e estou muito feliz em concretizar esse momento que sonhamos juntos. Então qual o problema de ir a uma loja provar vestidos? No post “Pais” talvez seja possível compreender.

Trocando a data

Tudo em andamento, agora era hora de relaxar certo? Errado!
Já contei o motivo pela escolha da data, mexer na programação seria um caos, e foi.
Recebi uma ligação da igreja, informando que no dia 07 eles não fariam celebração, por ser sábado de aleluia. Simplesmente nos desesperamos, questionei que já tínhamos agendado com o buffet, que não recebemos a informação no dia e que tudo estava programado baseado naquela data. Não tinha saída ou solução, não celebrariam nada nesse dia. Por se tratar de uma comemoração católica importante, eu imaginei que as outras igrejas também tivessem essa restrição, mas eu quis tentar. Entrei em contato com as igrejas que eu já tinha pesquisado e também com outras da região, e para minha “surpresa”, nenhuma delas celebrariam casamento naquele dia. A tentativa foi boa, mas não deu!
Então tivemos que entrar em contato com o buffet e o salão e verificar as datas disponíveis, ambos tinham o dia 21, não pensamos duas vezes, reservamos a data, confirmamos com a igreja novamente, afinal  trata-se de um feriado, todos disponíveis, fechamos a nova data 21/04/2012, dia do enforcamento literalmente! 

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A igreja


Escolher a igreja foi um grande desafio.
Todos me faziam a mesma pergunta, “E a igreja, já marcou?”. E sinceramente, não tínhamos nos preocupado em reservar a data na igreja. Somente depois de deixar a comemoração definida, pensamos na celebração. Saímos em busca de igrejas.
Primeiro eu adoro arte sacra! Não tenho domínio sobre o assunto, apenas gosto de me perder em pensamentos quando estou diante daquelas pinturas, e particularmente adoro os tetos. Em mente eu já tinha algumas igrejas, a primeira era o Santuário Sagrado Coração de Jesus, assisti a um casamento lá e fiquei encantada por sua beleza e magnitude. Depois conheci a Capela Joana D'Arc, diferente do que admiro, mas aconchegante e com uma simplicidade encantadora. Um outra opção seria a Igreja Santa Terezinha, essa eu não conheci pessoalmente, vi apenas algumas fotos no site. Começei a entrar em contato com as igrejas, e as surpresas foram aparecendo.
Todas tinham a data que escolhemos livres, lembrando dia 07/04/2012. Pensei logo, que sorte! Depois começamos a conhecer os requisitos e as informações sobre o processo de habilitação matrimonial. E ai descobrimos que a igreja também faz parte do mercado casamenteiro. Para celebrar o casamento nas igrejas citadas neste post, teríamos que desembolsar mais de R$ 1.500,00 - só para celebrar, sem efeito civil. E além do valor, que achamos exorbitante, ainda existe a tal "lista de fornecedores", as igrejas “indicam” empresas credenciadas para que você contrate uma delas. Claro que eles não obrigam a contratação, porém o manual de normas para que outra empresa preste o serviço é enorme, burocrático e desmotivador. O manual ainda apresentava regras quanto ao número de padrinhos, cortejos, músicas, acho que eles visam a padronização das cerimônias, o que  parece bem positivo, para não virar uma bagunça, porém algumas regras são impertinentes demais, mas se você faz questão de se casar em alguma delas, terá que aceitar as normas impostas. Ficamos decepcionados e frustados pela maneira como o matrimônio nos foi apresentado e pensei que todas tratariam da mesma forma, por outro lado escolhi igrejas badaladas e disputadas por algumas noivas, esperar o que? Imaginei que não teria o que fazer, que não pudesse ser diferente em outro lugar, mas foi.
A mãe do André casou em 04/09/1976 na Igreja Santo Antonio do Pari, ela acha a igreja linda, por milhões de motivo e claro ficaria muito feliz se um dos filhos resolvesse casar lá também. A Karina tratou logo de se livrar dessa “herança”, e em 2008 casou-se ao ar livre, em uma cerimônia discreta e intimista. Ainda tinha o André, ou seja, havia esperança, e eu odiava a idéia de ter essa “missão”, porém ele sempre deixou claro que eu poderia escolher qualquer igreja ou lugar, que não precisava me prender a nada e a ninguém. Lindo!
Em Junho de 2006 a Paróquia pegou fogo, o incêndio destruiu uma das torres, após a destruição, ela foi reformada. Nós começamos a frequentar a quermesse da igreja no mesmo ano, eu realmente não lembro do estado da igreja e também nunca tinha entrado para conhecê-la. Depois da peregrinação sem sucesso por igrejas resolvi conhecê-la e foi ótimo! A igreja não tinha “lista de fornecedores”, no regulamento algumas regras para a celebração, todas pertinentes e necessárias e o preço? Acessível, justo no meu ponto de vista, pagaríamos pelo casamento com efeito civil, bem menos do que pagaríamos apenas pela celebração nas outras. A Igreja é grande, a iluminação é ótima e o altar é lindo, o teto? Faltava o “meu” teto pintado, mas isso não fazia diferença, eu não queria ter que contratar os fornecedores indicados por ninguém, eu queria as nossas escolhas. A igreja ofereceu muitos benefícios e decidimos na primeira visita, será aqui!


                                                                        Fotos: W Andrade

domingo, 27 de novembro de 2011

O Buffet e o espaço

Pedido de casamento aceito, apartamento comprado, e aí? A próxima etapa seria fazer uma festa, mas isso custa caro, e nós estavamos “atrasados” para planejar uma comemoração. Por mim eu juntava as escovas de dentes e ia ser feliz. E o André? Acho que pelo post anterior foi possível ter uma idéia de como ele é né! Ele queria uma comemoração, por mais simples que fosse, e além dele a minha querida sogra (SIM, ela é amada e muito especial, e diferente de crenças populares, nos damos muito bem!) ela também fazia questão de uma festa. E eu? Eu também gostaria muito de reunir toda a nossa família e amigos e celebrar o nosso amor, a nossa cumplicidade, mas naquele momento eu era apenas racional, não dava e pronto! Pensava que com o dinheiro da festa, poderíamos fazer muitas coisas ou só uma, comprar o nosso caro, essa era a minha prioridade.  
Resolvemos levantar dados e concretizar os fatos. Se é caro, caro quanto!?
Primeiro passo, escolhar a data do casamento, eu só pensava em casar em Abril, não por ser meu aniversário, mas foi em Abril de 2006 que nos encontramos. A data estava definida seria 07/04/2012. Perfeito! No dia 06 será Sexta-feira da Paixão, feriado! Logo os parentes de Goiânia, Uberlândia e meu irmão que mora no Pará não teriam dificuldade para se programar.
Eu adoro pesquisar, adoro a internet! Juntando o útil ao agradavel, começamos a saga por buffets e espaços. Gente descobri como casar é caro, e me assustei, casamentos podem custar bilhões, e pasmen o mercado casamenteiro, é muitooo aquecido, cheio de novidades e inovações e o mais imporante, tem muita gente disposta a gastar muito com esse momento mágico. Sem ter base de valores, já pensava que seria complicado, com os orçamentos em mãos praticamente surtei. Só que a essa altura, eu já estava empolgada pra fazer a festa, já tinha visto várias coisas, já estava com idéias a todo vapor. Eu queria uma festa!!!
Escolhemos 7 buffets e fomos conhecer o espaço e fazer a degustação. Essa parte francamente é uma delícia, não só pela arte de degustar, mas pela magia do momento, o pensamento voa e os planos vem. Tinhamos menos de um ano para preparar o casamento, o tempo era precioso, mas estava tudo complicado demais. Em um primeiro filtro tinhamos colocado Zona Norte como preferência, o desespero foi batento, e  passamos a considerar Zona Leste, Sul e Guarulhos, tudo era válido. Não sei bem como aconteceu, só sei que alguém me disse que locar o espaço e levar o buffet ficaria mais barato, então os ventos nos guiaram para novos rumos. A Karina (irmã do André) se casou em 2008 e já tinha passado por todo esse processo, foi nos ajudando com algumas dicas, até que ela nos indicou o buffet que uma amiga dela tinha contratado. O orçamento estava ótimo, marcamos uma degustação no Buffet Labucca e saimos de lá com a sensação de “É esse!”. Porém ainda não tinhamos o espaço, precisavamos achar o lugar para a festa. Começei a pesquisar clubes, em todas as regiões. Os preços estavam parecidos. Escolhemos dois para visitar, ambos na Zona Norte, e chegamos ao Clube Esperia – Salão Grená. Primeiro a localização, é ótima, já estavamos empolgados. Durante o caminho, ficamos pedindo “Tem que ser lá”. Como nem tudo são flores, encontramos alguns entraves, nós não tinhamos gostado das cadeiras que o salão oferecia, e eu achei que o salão ia precisar de uma boa decoração pra ficar legal, fiquei imaginando a grana que teriamos que investir. Fomos embora pensando, mas dentro de nós a sensação era uma só, vai ser aqui!
Voltamos ao buffet para fechar, e também fariamos uma nova degustação. Na primeira eu estava com enxagueca e não pude apreciar direito, e por mais estranho que isso possa ser aquele dia eu também não estava bem. Para garantir escalamos os pais do André para nos acompanhar. Eles adoraram! O buffet já conhecia o espaço do Clube Esperia e isso nos ajudou a decidir. Fechamos o contrato e a data 07/04/2012. Ahh também alugamos as cadeiras do buffet, pronto primeiro entrave resolvido.


sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Namoro e noivado

Desde o dia 08/04/2006 quando nos beijamos pela primeira vez, não nos desgrudamos mais. O pedido de namoro, demorou poucas semanas. Mas eu a cabeça dura da relação não queria me envolver, estava curtindo minha vida de solteira e independente, com amigas solteiras, logo não cabia um namorado na minha vida. Só que o André foi persistente, pra não dizer chato!rs Foi me cercando, investindo, conquistando e quando me dei conta estava envolvida. Eu posso definir esse momento, como se eu tivesse plantado a semente e ele se encarregado de regar, adubar a terra, proteger do sol e da chuva, para então nascer o Amor! Obrigada por não ter desistido!
Tudo parecia ótimo, mas eu carregava um sentimento ruim. Ele era o “bilisco” de uma amiga, eu me sentia na obrigação de contar para ela. Nessa época a relação estava distante, mantinhamos o contato, mas não era a mesma coisa de anos atrás, novos caminhos, novas amizades e a gente foi se desgrudando, mas ainda assim eu queria falar, era como se precisasse da aprovação dela. Eu queria ligar, mas o medo não permitiu. Então ela me ligou, e eu aproveitei a oportunidade. A reação? Foi positiva, e naquele momento confortante. Meu sentimento ruim? Permaneceu por um bom tempo, e o assunto virou tabu na amizade, hoje não é pesado falar sobre isso, pelo contrário, tenho orgulho em contar o inicio da minha historia com o André.
A amizade se perdeu no tempo, as cartas que trocávamos na época da adolescência ainda guardo comigo, assim como o carinho, respeito e a admiração por essa pessoa que contribuiu muito para a minha evolução além de proporcionar esse encontro de almas entre ele e eu.


Bom com dois anos de namoro, eu cobrei uma posição, sempre fui avessa a namorar muitos anos, e naquele momento estava cansada de namorico, queria perspectiva, rumo definido, em outras palavras queria casar. Eu já morava sozinha, o que de certa forma facilitaria as coisas, mas quem conhece o André sabe o quanto ele é certinho. Nada de morar junto e pagar aluguel. Ele queria casa própria, festa e tudo no seu tempo. Fiz pressão, mas ele não caiu. Para acalmar a minha “crise” me pediu em casamento e marcamos o noivado, achei que a mudança seria imediata, não foi!
No dia 07/09/2008 celebramos o noivado, com nossas famílias e poucos amigos. Começamos a busca pelo nosso cantinho, eu queria algo pronto para morar, mas aos poucos descobrimos que isso seria bem dificil, pois os preços estavam fora da nossa realidade. Em Novembro de 2009, mais de um ano depois do noivado, encontramos! Foram meses de procura por um imóvel que coubesse no nosso bolso. Como acredito que tudo está escrito, assim aconteceu, encontramos o apartamento ideal, peraí, não tão ideal, poderia ser um pouco maior..rs As condições de pagamento nos atendia e a localização era perfeita, pois não queríamos ficar distante das nossas famílias. Mas e a entrega? O prazo era 11/2011, eu tive um ataque. Mas diante das nossas condições, não tinha muito que escolher, já tinhamos procurado durante um ano. Aceitei! Esse foi o primeiro desafio, aguardar aquele terreno cheio de mato, se transformar em um condomínio.
O segundo desafio, foi voltar a morar com os meus “pais”, a casa onde eu morava estava à venda, o contrato de locação a dias do vencimento e eu torcendo para o novo proprietário apenas ajustar o valor e renovar o contrato, o prazo chegou e ele optou por não renovar. Eu recebi um prazo para desocupar o imóvel e foi ai que o André resoloveu dar a idéia brilhante. Me convenceu a voltar pra casa dos meus “pais”, pois iriamos economizar bastante. Ok, não foi fácil me convencer, aceitei o segundo desafio.



quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O reencontro

Em 2002 com o Orkut bombando, ficou fácil de encontrar pessoas distantes. Foi ai que a Camila e o André retomaram o contato. Em 2003 eu estava indo morar sozinha, e reuni algumas pessoas em casa para uma pizza, foi a primeira vez desde a época da escola que encontrava o André. E logo de cara achei ele bem diferente daquele menino da escola, parecia um bom partido. Na despedida falei “ Ca namora com ele, ta lindo!” e a resposta veio “Eu não! Namora você!”. Embora o comentário, nada mudou, ele era apenas um amigo querido e um rostinho bonito. Porém o que o destino nos reserva não podemos prever ou mudar, adiar talvez, mas acredito que tudo esteja escrito. Maktub!

Em Abril de 2006, queria comemorar o meu aniversário e com o apoio de algumas amigas marquei uma baladinha. O bar escolhido estava na Zona Norte e chamava-se Barcaça. Sai convidando as pessoas, e começei a ficar empolgada para comemorar meus 22 anos.  Era sábado, tive aula na faculdade, e depois duas amigas foram pra casa, o dia tava esquisito, frio e nublado, tentamos manter o ânimo para a noite, mas foi praticamente impossível. A tarde chuvosa nos convidou a uma soneca, todas dormiram. Acordei com a mensagem de um amigo dizendo que estava a caminho do bar. Pulei da cama me arrumei e fui. Minhas amigas? Continuaram em casa dormindo, não quis acordá-las. O amigo que estava a caminho? Não foi.
Cheguei sozinha e encontrei algumas pessoas, a irmã de uma amiga estava comemorando o aniversário delá lá, fiquei com elas na mesa. Lá dentro eu me perguntava “O que tô fazendo aqui?”, me questionava “Por que não fiquei em casa?”. Lá fora a chuva não parava. Já era quase uma hora da manhã, quando o André e o Bruno chegaram, ensopados na balada. O Bruno chegaria lá nem que tivesse que ir nadando, ele estava afim de uma amiga minha, e pra não chegar sozinho escalou o André como companhia. Depois da surpresa, nos jogamos na pista. Já era tarde, eu chamei o André para subir na outra pista, ele diz que eu fiz de propósito, eu juro que não! Estava dançando e sem me dar conta, o André se aproximou, no primeiro instante minha reação foi afastá-lo, mas ele é teimoso (isso eu descobri depois), se aproximou novamente e então aconteceu o nosso primeiro beijo. O Bruno e a minha amiga? Ela ficou com o outro. :-S

Quando nos conhecemos..

Primeiro, eu sou péssima para datas, mas vamos lá.
Eu estava no 1º ano do 2º Grau, e estava mudando de escola, mudança difícil por sinal, eu gostava da escola, das pessoas, e principalmente da bagunça. Mas a essa altura do campeonato a minha dedicação com os estudos já tinha caído, as notas acompanharam a queda e ainda meus "pais" receberam alguns convites para visitar a escola. O melhor a fazer foi a mudança.
E foi então que no segundo semestre daquele ano, ingressei no Paulo Egydio, na época a minha amiga Camila estudava lá, e incentivou a mudança, naquele momento ela era a única coisa boa da situação, ficaríamos perto novamente. A adaptação foi ruim, não estava na mesma sala que ela, então era difícil chegar no meio do ano letivo, e com grupos já formados. Foi um desafio, mas depois de alguns meses estava bem adaptada.

Ahh quando conheci o André? Ele era da minha sala, fazia parte do grupo de amigos da Camila, e tinha uma amizade colorida com ela. Bom tudo estava fluindo na nova escola, passeios com os novos amigos, eis que o semestre estava acabando e eu queria trabalhar. A melhor opção foi mudar de horário, deixei a turma e fui para o período noturno. Novos desafios, novas pessoas, mas a situação já não era tão assustadora.
Terminei o 2º Grau no período noturno. E aí cada um seguiu a sua vida. A Camila foi a única que mantive contato.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Eu relutei...

A idéia de criar um blog vem de meses, mas minha insegurança era grande o bastante para não permitir tal ousadia. Porém maior que a insegurança, são os sentimentos que a proximidade do casamento trás, então cá estou, rendida ao blog e disposta a compartilhar esse turbilhão de sensações. 
Eu penso em tantas coisas para escrever, que sinceramente não sei por onde começar, gostaria de fazer uma sequência cronológica dos fatos, mas serão tantos posts, penso que a melhor alternativa seria relatar resumidamente como tudo começou.